sábado, 24 de julho de 2010

Filha do abrigo

Vamos falar de nós estranhos
Da fumaça que exala nosso pranto
Nosso fogo/ chaga /espanto

Vamos lembrar da poesia
Sem afugentá-la
Sem ter que andar
Sandálias/pés descalços
Em despedida
E desprendida fala antiga
A poesia é filha de quem me abriga

(12-12-03)

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